segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

28 - Bambão, o ogro das nações.

Depois de encerrar sua exaustiva jornada de trabalho de três horas diárias, Bambão costuma finalizar a carreira rapidamente e parte para as Nações, em busca de estabelecimentos especializados em produtos etílicos. Com o constante sorriso irônico no rosto, a soberbia aflorando, desfila em busca de novidades e de possíveis desafetos. Quando os encontra, para mostrar que é o melhor dos seres humanos para seus costumazes parceiros de mesa e cama, parte para a ofensiva. Grita a palavra mágica “BRANCAAAAA!!!” e em questão de segundos se transforma no temível OGRO ÁCIDO, terror dos meninos desamparados que perambulam por aquela importante via pública. Ofende, ameaça, deixando para trás a ironia costumaz. Ele é o melhor homem do mundo!!!, muito embora as camas, colchões que o acolhem depois de suas carreiras etílicas não costumem dizer a mesma coisa. Afirmam textualmente que nestas horas o Bambão se transforma em uma doce e amável mulher, sempre disposta a incansáveis noites de amor.Nada faz na vida, deslumbrado em poder mandar e se julga a autoridade máxima do mundo. Pisoteia antigos aliados e muitos daqueles que um dia mataram sua fome. Diz ironicamente não ter compromissos com ninguém e que tudo que conquistou foi em virtude de méritos próprios. Ameaça com agressões físicas, morais e até com morte. Coisas de carreira finda.
Como não tenho medo de assombração, muito menos de ogros, continuarei a falar da verdadeira faceta deste simulacro de ser humano.Ora, já preparei 10 dossiês onde constam as ameaças que o OGRO ÀCIDO tem feito e podem ter a certeza que se tombar em combate, surgir morto em alguma quebrada, o monstro da carreira será devidamente responsabilizado.
Lutaremos até o fim para que a verdade sobre este individuo, verdadeiro abutre da sociedade venha a tona. De passado nebuloso, esquisito em Rio Negro, onde trabalhava tal qual mula, a verdadeira história deste picareta tem que se tornar pública, mesmo que o Ogro volte a ser simplesmente o dócil Bambão, eterna alegria da molecada.

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