25 - A VOLTA DOS VELHOS POLITICOS...
Ante a ausência de quadros políticos em nosso país e a incredulidade cada vez maior do povo na categoria, aqueles que já passaram por esta terra, organizaram uma ampla reunião celestial, para ver se algum deles poderia retornar para tentar acertar a casa.
Surpresa geral, pois tornou-se difícil localizar alguém com disposição para tal tarefa e cada um arrumava uma desculpa, para desincubir-se de missão proposta.
D. Pedro II, afirmou que não poderia voltar, pois tinha muitos pecados a pagar ainda e o maior deles estava difícil de saldar. A independência não resultou naquilo que esperava, poderia vir a sofrer represálias pelo impensado gesto além de não mais poder se banhar no riacho do Ipiranga.
Getulio Vargas e Ademar de Barros alegaram que o povo estava mais consciente e o parlamento mais livre, sendo que o judiciário poderia vir a mandar prende-los por coisas do passado, mandando-os fazerem companhia para o Lalau.
Medo infundado.
Lalau teve depressão e está em prisão domiciliar.
Castelo Branco, Costa e Silva, Emílio Médice, Ernesto Geisel e João Figueiredo, não concordaram em voltar para governar um país democrático, sem poderem mandar os adversários para o exílio ou para as câmaras de tortura.
Goulart disse que somente aceitaria vir na base da troca.
Ele viria, o cunhado Brizola iria.
Alegou muito pouco espaço para ambos conviverem por aqui.
Juscelino alegou que não era o momento oportuno, pois o Brasil está a beira do caos e ele não teria condições de construir a nova capital.
Jânio rechaçou de pronto, pois tinha contrato por longo tempo como provador da “Cachaça de Santo Onofre”.
Montoro alegou que precisava terminar um curso de memória, para só depois pensar no retorno.
Carlos Lacerda não foi convidado para a reunião, pois havia sido descoberta uma conspiração inspirada por ele, com a finalidade de derrubar São Pedro.
Resolveram conceder uma oportunidade para a esquerda governar o país, mas seus representantes estavam envolvidos em um interminável congresso, visando unificar suas forças, perenemente divididas.
Daí lembraram do novato Mario Covas, mas este emocionado pela lembrança, fez um comovente discurso explicando que não poderia voltar, pois estava realizando um projeto de altíssimo interesse para o paraíso celestial, o que estava lhe tomando quase todo o tempo disponível.
Afinal, São Pedro quer implantar o quanto antes o Pedágio Divino.
Encerraram a reunião pesarosos, por nenhum deles poder voltar e orando fervorosamente para que FHC não esteja na próxima reunião, pois este sim aceitaria voltar.
Surpresa geral, pois tornou-se difícil localizar alguém com disposição para tal tarefa e cada um arrumava uma desculpa, para desincubir-se de missão proposta.
D. Pedro II, afirmou que não poderia voltar, pois tinha muitos pecados a pagar ainda e o maior deles estava difícil de saldar. A independência não resultou naquilo que esperava, poderia vir a sofrer represálias pelo impensado gesto além de não mais poder se banhar no riacho do Ipiranga.
Getulio Vargas e Ademar de Barros alegaram que o povo estava mais consciente e o parlamento mais livre, sendo que o judiciário poderia vir a mandar prende-los por coisas do passado, mandando-os fazerem companhia para o Lalau.
Medo infundado.
Lalau teve depressão e está em prisão domiciliar.
Castelo Branco, Costa e Silva, Emílio Médice, Ernesto Geisel e João Figueiredo, não concordaram em voltar para governar um país democrático, sem poderem mandar os adversários para o exílio ou para as câmaras de tortura.
Goulart disse que somente aceitaria vir na base da troca.
Ele viria, o cunhado Brizola iria.
Alegou muito pouco espaço para ambos conviverem por aqui.
Juscelino alegou que não era o momento oportuno, pois o Brasil está a beira do caos e ele não teria condições de construir a nova capital.
Jânio rechaçou de pronto, pois tinha contrato por longo tempo como provador da “Cachaça de Santo Onofre”.
Montoro alegou que precisava terminar um curso de memória, para só depois pensar no retorno.
Carlos Lacerda não foi convidado para a reunião, pois havia sido descoberta uma conspiração inspirada por ele, com a finalidade de derrubar São Pedro.
Resolveram conceder uma oportunidade para a esquerda governar o país, mas seus representantes estavam envolvidos em um interminável congresso, visando unificar suas forças, perenemente divididas.
Daí lembraram do novato Mario Covas, mas este emocionado pela lembrança, fez um comovente discurso explicando que não poderia voltar, pois estava realizando um projeto de altíssimo interesse para o paraíso celestial, o que estava lhe tomando quase todo o tempo disponível.
Afinal, São Pedro quer implantar o quanto antes o Pedágio Divino.
Encerraram a reunião pesarosos, por nenhum deles poder voltar e orando fervorosamente para que FHC não esteja na próxima reunião, pois este sim aceitaria voltar.
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