domingo, 25 de fevereiro de 2007

84- DOSE CERTA!

Quem me conhece, sabe que gosto de suco de cevada espumante e raramente busco variações etílicas. No Congresso de Reconstrução da UNE, em Salvador, em maio de 1979, o “poderoso chefe” de nossa delegação, o hoje vereador Marcelo Borges me entregou uma papeleta (cuidado com a revisão!) onde estava o nome e endereço da pessoa que iria me hospedar, juntamente com o Arnaldo, estudante da ITE. Ri muito quando li o nome de nosso anfitrião: Dr. Vermouth e disse ao Marcelinho:

- Espero que na casa de Vermouth não falte suco de cevada!

Na realidade, o danado do anfitrião morava em um pequeno prédio de três andares, sem porteiro e de nada adiantou chamarmos, gritarmos, pois a porta não se abriu e acabamos dormindo ao relento, na Praça Campo Grande. Depois de três dias em Salvador, percebíamos que quando Marcelinho chegava nas plenárias, um clarão se abria ao seu redor e não desconfiávamos sobre o real motivo. Depois de mais de vinte anos, seu fiel escudeiro, o João Roberto Queiróz, popular João Grandão, nos contou da perda da mala e da cueca, pretensamente engomada, do Marcelinho.
Portanto, não encontramos o danado do Vermouth e não exageramos na dose, da mesma forma não perdemos a mala.
Aliás, a mala.... deixa para lá!

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