80 - De frango, a coxa não era!
João Roberto Queiróz, o João Grandão, ex-diretor da UEE no final dos anos 70 e engenheiro formado na antiga FEB, hoje residente em São José dos Campos, no segundo semestre de 1979 foi com uma delegação de Bauru assistir ao Congresso da SBPC, em Fortaleza, Ceará.
Rodaram quilômetros e mais quilômetros já no nordeste e não encontrava um restaurante a beira da estrada para saciar a fome. Enfim localizaram um e fizeram a parada para almoço. Ao invés de um, existiam dois restaurantes no local. No primeiro, os estudantes acharam a refeição cara e deixando os professores no local, dirigiram-se para o restaurante vizinho onde encontraram alimentação em preço compatível com o pouco dinheiro que tinham no bolso. Arroz, feijão, salada e frango frito.
Bom demais para estudantes esfomeados.
Caíram em cima do “rango” tal qual um bando de esfomeados e rapidinho a travessa com frango acabou. A dona do restaurante colocou outra cheia e a estudantada fez “escopa” em um piscar de olhos. Por três ou quatros vezes a travessa foi trocada e a estudantada entendendo que era o melhor frango que haviam comido na vida.
Ao saírem do restaurante, viram em uma árvore próxima um bando de urubus e um estalo veio a cabeça do João:
- Negada... bem que tava achando as coxas grandes demais! Comemos urubus!
Estomago embrulhado tomaram o ônibus para seguir viagem e no retorno para nossa cidade contava para os amigos que haviam comido gato por lebre, ou melhor, urubu por frango.
Um dia, contava o caso para Alzira, minha mãe, e esta disse:
- Ô João... carne de urubu não cozinha!
- Não cozinha, dona Alzira? Mas coxa de frango não era! Era urubu mesmo...
E nada mudava a opinião do camarada João. Decorridos tantos anos será que mudou?
Rodaram quilômetros e mais quilômetros já no nordeste e não encontrava um restaurante a beira da estrada para saciar a fome. Enfim localizaram um e fizeram a parada para almoço. Ao invés de um, existiam dois restaurantes no local. No primeiro, os estudantes acharam a refeição cara e deixando os professores no local, dirigiram-se para o restaurante vizinho onde encontraram alimentação em preço compatível com o pouco dinheiro que tinham no bolso. Arroz, feijão, salada e frango frito.
Bom demais para estudantes esfomeados.
Caíram em cima do “rango” tal qual um bando de esfomeados e rapidinho a travessa com frango acabou. A dona do restaurante colocou outra cheia e a estudantada fez “escopa” em um piscar de olhos. Por três ou quatros vezes a travessa foi trocada e a estudantada entendendo que era o melhor frango que haviam comido na vida.
Ao saírem do restaurante, viram em uma árvore próxima um bando de urubus e um estalo veio a cabeça do João:
- Negada... bem que tava achando as coxas grandes demais! Comemos urubus!
Estomago embrulhado tomaram o ônibus para seguir viagem e no retorno para nossa cidade contava para os amigos que haviam comido gato por lebre, ou melhor, urubu por frango.
Um dia, contava o caso para Alzira, minha mãe, e esta disse:
- Ô João... carne de urubu não cozinha!
- Não cozinha, dona Alzira? Mas coxa de frango não era! Era urubu mesmo...
E nada mudava a opinião do camarada João. Decorridos tantos anos será que mudou?
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