7 - A fuga do Branquinho.
Nos primeiros dias do pós-golpe de 1º de Abril de 1964, a caça as bruxas era intensa em nossa cidade, afinal aqui era o berço da famigerada FAC – Frente Anticomunista -. O então jovem sindicalista e suplente de vereador pelo PSB, Edson Francisco da Silva decidiu empreender fuga e ao invés de ir para a residência de sua mãe na Vila Cardia, resolveu ir para debaixo do viaduto JK e de lá, durante a madrugada escolheria o destino a seguir. A polícia e a FAC não iriam procura-lo debaixo do viaduto.
Estava em seu canto sossegado, esperando as horas passarem, quando surgiu uma discussão entre dois pedintes que ali pernoitavam costumeiramente e que agora queriam decidir no braço a propriedade de uma garrafa de cachaça.
A discussão cresce em intensidade com ameaças de agressão física e o Edson quietinho no seu canto.
Nisso, uma pessoa que ia passando sobre o viaduto e escutou a discussão, gritou:
- Vamos parar com essa briga logo, senão vou chamar a polícia...
Analisando que se fosse chamada a polícia viria, bravo e resmungando, tratou de sair do local, caminhando pelos trilhos da ferrovia até Triagem, onde encontrou guarida na residência de um amigo, sem ficar sabendo se polícia foi ou não chamada.
Estava em seu canto sossegado, esperando as horas passarem, quando surgiu uma discussão entre dois pedintes que ali pernoitavam costumeiramente e que agora queriam decidir no braço a propriedade de uma garrafa de cachaça.
A discussão cresce em intensidade com ameaças de agressão física e o Edson quietinho no seu canto.
Nisso, uma pessoa que ia passando sobre o viaduto e escutou a discussão, gritou:
- Vamos parar com essa briga logo, senão vou chamar a polícia...
Analisando que se fosse chamada a polícia viria, bravo e resmungando, tratou de sair do local, caminhando pelos trilhos da ferrovia até Triagem, onde encontrou guarida na residência de um amigo, sem ficar sabendo se polícia foi ou não chamada.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial