3– A busca de material subversivo.
Nos anos de chumbo do regime militar, os sindicalistas eram constantemente vigiados pela polícia política em sua constante busca de provas para o desmonte total do proscrito Partido Comunista Brasileiro.
Em Botucatu, a terra dos bons ares, no interior paulista não era diferente, principalmente pelo fato de a cidade possuir uma grande concentração de ferroviários da Estrada de Ferro Sorocabana e uma militancia comunista ativa.
Certo dia, Oscar Paz adentra a casa do companheiro Hermes Valente.
Ambos ferroviários e militantes do PCB, visados pela repressão pelo fato de terem sido punidos pela redentora de 64.
Não tiveram tempo sequer de tomarem um café e a casa era invadida pela policia, fortemente armada, em busca de material subversivo e armas, a fixação eterna da repressão.
Sob a mira das famosas metralhadoras chamadas de "Lurdinha", foram obrigados a permanecerem sentados no sofá da residência enquanto os agentes policiais revistavam a casa.
Como de praxe nestas ocasiões, armários, guarda roupas eram revirados e seu interior esvaziado com os pertences atirados ao chão, deixando os lares destes observados em completa balbúrdia.
Enquanto os agentes revistavam a residência, Hermes e Oscar eram mantidos sentados no sofá da residência sob a mira das armas da repressão.
Depois de exaustiva busca sem nada encontrarem, os policiais foram embora decepcionados com o bote perdido e com uma dúvida:
Onde estes comunistas escondiam seus materiais subversivos?
Esta era a dúvida de tão abnegados e eficientes homens da lei.
Assim que se certificaram de que a repressão havia abandonado os arredores da casa, os dois históricos militantes da esquerda e da classe ferroviária, puderam soltar as risadas arduamente contidas.
- È companheiro... os tiras puseram a gente sentado no lugar mais quente da casa e até que estava gostoso ficar sentado no sofá!
E riam, tal qual crianças travessas!
O material, os panfletos estavam escondidos sob o sofá onde foram obrigados a permanecer sentados.
E a repressão não revistou.
Em Botucatu, a terra dos bons ares, no interior paulista não era diferente, principalmente pelo fato de a cidade possuir uma grande concentração de ferroviários da Estrada de Ferro Sorocabana e uma militancia comunista ativa.
Certo dia, Oscar Paz adentra a casa do companheiro Hermes Valente.
Ambos ferroviários e militantes do PCB, visados pela repressão pelo fato de terem sido punidos pela redentora de 64.
Não tiveram tempo sequer de tomarem um café e a casa era invadida pela policia, fortemente armada, em busca de material subversivo e armas, a fixação eterna da repressão.
Sob a mira das famosas metralhadoras chamadas de "Lurdinha", foram obrigados a permanecerem sentados no sofá da residência enquanto os agentes policiais revistavam a casa.
Como de praxe nestas ocasiões, armários, guarda roupas eram revirados e seu interior esvaziado com os pertences atirados ao chão, deixando os lares destes observados em completa balbúrdia.
Enquanto os agentes revistavam a residência, Hermes e Oscar eram mantidos sentados no sofá da residência sob a mira das armas da repressão.
Depois de exaustiva busca sem nada encontrarem, os policiais foram embora decepcionados com o bote perdido e com uma dúvida:
Onde estes comunistas escondiam seus materiais subversivos?
Esta era a dúvida de tão abnegados e eficientes homens da lei.
Assim que se certificaram de que a repressão havia abandonado os arredores da casa, os dois históricos militantes da esquerda e da classe ferroviária, puderam soltar as risadas arduamente contidas.
- È companheiro... os tiras puseram a gente sentado no lugar mais quente da casa e até que estava gostoso ficar sentado no sofá!
E riam, tal qual crianças travessas!
O material, os panfletos estavam escondidos sob o sofá onde foram obrigados a permanecer sentados.
E a repressão não revistou.
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