102- Fala para ele passar em casa...
O saudoso Edson Francisco, era e é, conhecido por seu humor refinado e “tiradas” rápidas nas conversas. Certa vez, no final dos anos 80, tomava um café com o “Branquinho” lá no Bar Cinelândia, quando se aproximou um cidadão, conhecido “mordedor” da época, que encostou e puxou conversa, com a nítida intenção de conseguir café, cachaça, cigarro ou mesmo um palito de fósforo. Qualquer coisa que ganhasse, era lucro. Dirigiu-se ao Edson:
- Dotô... o senhor não adivinha com quem estava jogando dominó, ali na Praça Rui Barbosa...
- Nem faço idéia...
- Com o seu pai... bacana o véio, né?
- Muito bacana!
- Ele gosta muito do senhor!
- É?
- Só fala do senhor!
Edson colocou a mão no bolso, tirou um cartão de visitas, entregou ao interlocutor e de “bate pronto” respondeu:
- Faz um favor... volta lá e entrega meu cartão pro velho... acho que ele perdeu meu endereço! Faz uns quinze anos que saiu de casa, vestido “num pijamão de madeira” e nunca mais voltou!
O “serra” ficou sem graça, deu meia volta e desapareceu.
- Dotô... o senhor não adivinha com quem estava jogando dominó, ali na Praça Rui Barbosa...
- Nem faço idéia...
- Com o seu pai... bacana o véio, né?
- Muito bacana!
- Ele gosta muito do senhor!
- É?
- Só fala do senhor!
Edson colocou a mão no bolso, tirou um cartão de visitas, entregou ao interlocutor e de “bate pronto” respondeu:
- Faz um favor... volta lá e entrega meu cartão pro velho... acho que ele perdeu meu endereço! Faz uns quinze anos que saiu de casa, vestido “num pijamão de madeira” e nunca mais voltou!
O “serra” ficou sem graça, deu meia volta e desapareceu.
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