101- Fabião, o bom de tiro.
Quando sobrava um final de semana livre, no final dos anos setenta, tínhamos como hábito acampar na propriedade rural do senhor Victorino Dota, lá no Clavinote, em Avaí. A maioria era militante do MR-8 e certo dia resolvemos treinar tiro, afinal, a revolução do proletariado estava próxima e precisávamos estar preparados para o embate. Chegou a vez do Fábio Negrão atirar. Apanhou o “treisoitão”, olhou e alguém jogou uma latinha de cerveja para o alto. Fábio, de primeira, acertou o alvo móvel.
- Vou jogar outra, gritou o Ladeira.
- Chega, diz secamente o Fábio.
- Ué... parou?
- Não vou querer arranhar o prestígio, né camarada.
Risadas gerais no descontraído acampamento.
- Vou jogar outra, gritou o Ladeira.
- Chega, diz secamente o Fábio.
- Ué... parou?
- Não vou querer arranhar o prestígio, né camarada.
Risadas gerais no descontraído acampamento.
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